
URPIA- União dos Reformados Pensionistas e Idosos da Amadora
Interrupção involuntária de gestão da urpia
Razões, justificação e agradecimento
3.1- Impossibilidade de dar cumprimento ao Plano de actividades e Orçamento que, em devido tempo, apresentou aos sócios e estes aprovaram.
3.2- Esta impossibilidade resulta do facto da oposição da senhora tesoureira, que se manifestou na primeira reunião de direcção, a 06.01.2025 (ver ata nº01) e que se mantém.
3.3 – Essa oposição ganhou expressão pelas posições da senhora presidente do conselho fiscal – anterior vice-presidente de uma direcção sem presidente – que desejou derrubar a actual direcção, inventando todos os motivos para tal, mesmo que todos se tenham revelado fúteis e desproporcionados.
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Justificação:
4.1- Impossibilidade em apresentar um plano e orçamento para 2026 por ausência de acordo com os sócios que se têm manifestado contrários à actual direcção, que recusam o diálogo – que sendo uma minoria, cerca de 10 em 100 são manipuláveis e levados a assinarem e “erguer o braço” em assembleia por coação - e pelo esvaziamento dos meios financeiros disponíveis, sem hipóteses de concretizar receitas.
O presidente da administração é pelo diálogo, pela negociação e pelo acordo entre todos. Temos direito em sermos diferentes, mas o objetivo que nos une deveria ser a urpia e os serviços para os sócios e para a população da venteira em geral.
4.2- Impossibilidade de apresentar o relatório de contas de 2025, por bloqueio da contratualização de um contabilista, uma vez que o anterior rescindiu unilateralmente a prestação do serviço, de que não havia contrato.
4.3- Sedição de alguns membros da direcção que vieram substituir os que se demitiram, ou abandonaram o cargo por sua iniciativa. (ou foram expulsos por proposta da presidente do conselho fiscal, ex-vice presidente, substituta do presidente da mesa da assembleia geral, por incapacidade)
4.4 – Aprovação em assembleia geral extraordinária de medidas contrárias ao objeto social da urpia.
4.5 – Imposição de medidas com que o presidente e alguns membros da direcção não concordam, com coação moral e agressividade. Que não aceito, nem tolero.
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Deixo claro que a senhora ex-vice presidente da direcção que era quem de facto liderou a urpia durante quatro anos manipulou e seduziu os sócios – muitos, idosos e sem capacidades cognitivas e de entendimento, que lhes permita distinguir os assuntos propostos (não por ausência de lucidez, mas pela avançada idade e confusão perante discursos agressivos, palratórios, vazios de conteúdo mas sedutores e contaminantes, individualmente recrutados - e constituídos reféns - através de analgésicos encantatórios sob a forma de cantos de sereia contra o isolamento e a solidão) - para que se opusessem à actual direcção.
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Como é seu timbre ficou na sombra e na obscuridade, nada assinando, nem dando a cara, mas levando outros a faze-lo.
6.1- Este facto – inexplicável – consubstanciou-se na obsessão em “mandar” estando sempre “orientando” os seus acólitos Júlia Infante, Abel Pires, Fátima Campos e Manuel Tavares e o próprio presidente da mesa da assembleia que foi obrigado a assinar contas de que não foi responsável, desconhece na totalidade (são da anterior direcção liderada pela mesma Fátima Teodoro, que sacode a água do capote levando outros a se responsabilizarem pelas mesmas) e não tem autoridade para assinar.
6.2 – Manipulou e orquestrou as assembleias gerais realizadas, no conjunto de sócios com “elevado défice de atenção” e perplexidade perante propostas de factos apresentados de surpresa e dados como consumados, por força da idade e de doenças comprovadas e visíveis, como foram observadas e testemunhadas no mandar de “levantar a mão” para as votações (por voz e também por gestos de auxilio) que o presidente da mesa ignorou.
6.3- Em votações por exclusões de propostas, existiram sócios que votaram em ambas. São a favor e são contra. A mesa ignorou.
6.4- Na votação de uma proposta em que o presidente da mesa se absteve, só o voto dele aparece na ata, no entanto uma outra sócio votou de igual forma, mas o seu voto não foi contabilizado.
6.5- A senhora presidente do conselho fiscal interferiu e boicotou o trabalho da administração, emitindo falsas declarações (é o presidente da mesa que representa em juízo a urpia – enviado à ordem dos contabilistas certificados – quando os Estatutos são claros nesta matéria) é o presidente da mesa que tem de assinar as contas do anterior mandato, como fez acontecer, em reunião de tomada de posse relâmpago de forma irruptiva e ditatorial, que este aceitou.6.6- A senhora presidente do conselho Fiscal – por mim convidada para este cargo – usurpou e extravasou funções, muito para além do que lhe permitiam os Estatutos e todos os regulamentos civis e associativos- Com impunidade, com desfaçatez, com impudor de criminosa experimentada.
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A senhora tesoureira recusa pagar despesas resultantes de decisões tomadas pela administração, como feitura do cartão de sócios, envio de parabéns aos sócios, arranjo da máquina de fotocópias….etc. com incapacidade da senhora vogal Fátima Campos em substituir um simples tampo de sanita.
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Por todos estes motivos e justificações, o presidente da administração da urpia deixa clara a sua recusa em pactuar com objetivos estranhos ao objecto social da instituição, constantes dos Estatutos e com o delapidar do património financeiro e imobiliário da mesma.
7.1- O presidente da administração manifesta a incapacidade em liderar uma equipa que se recusa a cumprir o decidido por ela mesma, e se abstém de definir regras de actuação que – logo a seguir -lamenta não existirem, mas quando, as mesmas se querem aprovar, as ignora e se recusa a debater.
7.2 – Em termos de trabalho, a vice presidente Fernanda Semedo e a secretária Alexandra Maria são os únicos que se movimentaram, apresentaram trabalho e propuseram ideias, acordos, colaborações e desenvolvimento para a instituição.
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Existência de pagamentos em atraso, dois em empresa de cobranças coercivas, sem que a tesoureira informe a direcção da existência das mesmas.
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Existência de um cativo na conta da Caixa Geral de Depósitos, no valor de 18.000,00, de que se desconhece origem, documentação de suporte e justificação e destino.
10.1 – No tocante à gestão de tesouraria o presidente e a direcção desconhecem quantos cheques existem e que valores em DO – bem como que despesas existem por DD -uma vez que não são rececionados extratos bancários, por não tratamento destas questões, do sua exclusiva competência e pelouro, pela senhora tesoureira junto da entidade financeira.
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O presidente da administração demite-se porque “deu a cara” junto da Camara Municipal, da junta de Freguesia, com diversas organizações e associações, nomeadamente: Sios, Osteo4motion, estrela da amadora, amadora compassiva, gabinete do pama (dr.a Fernanda Teixeira); divisão de intervenção social da cma ( Dr.a Ana Moreno e senhoras técnicas que ali prestam serviço), senhor arquiteto Castela Cravo (apresentação de livros e conferências sobre o fascismo) dr.a Liliana (médica que se dispôs a fazer sessões de esclarecimentos sobre saúde nos idosos) partidos políticos (Iniciativa Liberal), Damaiense, Debora Bento (contratada como fornecedora de serviços de marketing, imagem e comunicação) bem como os administradores do condomínio (que a tesoureira se recusa a pagar) rebuçados Bayard e monitora de alongamentos e postura (Sónia) atelier de vitral Paulo Nogueira, para onde estava programada uma visita, em Ourém, bem como todos aqueles com que se relacionou – e aqui se destaca a filha do senhor Mário Nascimento, a quem se queria fazer homenagem, a par do senhor Alves Silva e dona Julieta, ambos fundadores da urpia, a que não é possível dar expressão pelas razões atrás mencionadas.
Amadora, 2025-06-05
Esta tomada de posição está fixada, desde a data mencionada. Aguarda oportunidade para ser comunicada e efectivada. O presidente do órgão administrativo da urpia, é livre e pensa pela sua cabeça. Não está agarrado ao lugar e não tem medos, mas não se verga ao comando dos que nada fazem.
Deseja felicidades aos seus sucessores. Não se irá recandidatar. Bom trabalho e muita capacidade para resolver os problemas da instituição e criação de benefícios para os seus sócios, colaboradores e população da venteira em geral.
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Durante dois anos a senhora Fátima Teodoro nada fez pela urpia e pelos sócios da mesma. Agora decidiu gastar o dinheiro da associação na compra de um andar sem nenhum estudo ou apresentação de objetivos que se enquadrem na razão de ser e finalidade da existência da urpia.
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Como é seu timbre, não se responsabiliza por nada. Não assina contratos, nem cheques, ordena que outros o façam e fica ausente de todas as responsabilidades futuras.
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– ao longo do seu mandato provou não ter capacidade para orientar, coordenar e dirigir, abrigando-se debaixo do chapéu de chuva de uma senhora idosa (Dona Hermezinda) que nunca emitiu opinião sobre qualquer assunto, mas tudo assina e subscreve.
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A senhora Fátima Teodoro retira-se de responsabilidades e deixa que outros as assumam, incluindo trabalho. Neste particular não reconheço aos sócios da urpia que manipula como suas marionetas, capacidade, conhecimentos e condições para dar expressão a qualquer projeto que exige formação e grande dedicação e estudo reconhecido em áreas especificas de “apoio a idosos, cuidador e assistência social”, todos eles, muito, exigentes.
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O presidente da direcção não pode e não quer pactuar com esta irresponsabilidade.
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A senhora Fátima Teodoro também não é uma pessoa de diálogo. Recusou, mais do que uma vez estar presente no órgão Estatutário Conselho Consultivo da instituição. Não tem capacidades de diálogo nem de negociação.
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Seria insano, dar protecção e cabimento a este tipo de comportamento, clinicamente diagnosticado como de grande perturbação emocional e alheado da realidade, alicerçado em pressupostos que não existem, mas ilusórios e falsos, sem conexão com as necessidades da população maior da venteira.
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Desde o inicio “os sinais” de espoliamento, estavam lá. No final de 2024, antes do início das funções para as quais tínhamos sido eleitos, e já depois da tomada de posse, mandámos fazer umas canecas com os símbolos da urpia e de saudação aos sócios, para 2025. Foi mal recebida e bloqueada a oferta. Na semana entre o natal e o ano novo inscreveram-se diversos sócios com idades na casa dos vinte e pouco, trinta anos. Alguns familiares da senhora da limpeza e outros desconhecidos, como se “de repente” tivesse surgido uma vontade indomável em colaborar com a instituição.
Não deixa de ser estranho para uma instituição de “idosos, reformados e pensionistas”.
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O presidente da urpia não se acha insubstituível. Outros virão que melhor farão. Assim o desejo, longe do vaticínio de que a urpia encerrará portas, desaparecera e será espoliada, desejo que resista e ressurja mais forte, dinâmica e activa, apoiando e ajudando os sócios e a população da venteira – (na amadora, a venteira é onde existem mais idosos, porque freguesia antiga) – abandonada ao desperdício da inação das associações de vocação social, sem fins lucrativos e utilidade publica.
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Por último, mas tão importante que deveria ser o início: O meu agradecimento à senhora Fernanda Semedo, vice-presidente da URPIA, pela forma como sempre me acompanhou com o seu saber, sentido de responsabilidade, ponderação e trabalho. O meu obrigado pelo esforço, dedicação, empenhamento e solidariedade para com os objetivos da urpia, expressos nos seus Estatutos, não se deixando vergar e seduzir por serenatas de sedução.
O meu muito obrigado à secretária da direcção, Alexandra Maria, que com o seu silencio e saber interpretativo soube determinar a origemdas propostas sem fundamento apresentadas, e concluir – alertando – para a existência de possíveis corrupções, rendimentos e proveitos financeiros, na origem de muitas posições de bloqueio, sem motivo ou razão aparente.
A ambas, o meu obrigado.
Constacto com alegria que ainda existem pessoas assim. Aqui deixo o meu muito obrigado e a minha satisfação em reconhecer que todos os dias se constroem amigos e se descobrem pessoas boas, ao mesmo tempo que seeliminam adversários, que apodrecem e se extinguem pelo hélio com que se alimentam, deixando, apenas, que se insuflam sozinhos e estoirem (Mais cedo do que tarde) qual arraial de Santos Populares.
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Deixo ainda um lamento. À “xico espertice”, à falta de idoneidade pessoal e à ausência de saber e experiencia, não só de gestão dos organismos sociais e associativos, como de uma forma geral, à literacia do que é uma organização, quais as suas responsabilidades, exigências e obrigações, desde a parte fiscal, ao relacionamento com a segurança social, com o município e os utentes, fornecedores e voluntários.
Estão nesta bolha de incapacidade para compreender a realidade a senhora Júlia Infante, a senhora Fátima Campos, o senhor Manuel Tavares e Abel Pires – estes dois últimos de que se esperaria mais, pelo seu passado profissional – que se revelaram inaptos e incapazes de compreender a realidade e saber estar, alucinados, como extraterrestres indigentes como varejeiras.
Actualização, 20 de Junho de 2025
Com intenção comunicada, nesta data, ao senhor vice-presidente Manuel Tavares e presidente da mesa da assembleia geral, senhor Carlos Almeida, estando agendado conversações para uma data próxima, para se avaliar da oportunidade de concretização da mesma.
Nota: Todas as razões, motivos, factos e situações apresentadas ou descritas, podem ser provadas com documentos e testemunhas.